Sem chuvas significantes há quase 120 dias, Canaã dos Carajás vive uma das maiores crises hídricas de sua história. Está faltando água nas torneiras de milhares de residências e o pico do verão sequer chegou. O período mais crítico da estiagem está previsto para setembro e a tendência é que o abastecimento de água fique ainda mais prejudicado até lá. Apesar da falta de chuvas no momento, o problema com a água já dura mais de dois anos e soluções não foram apresentadas para o problema.
Sem o básico, moradores da bilionária Canaã dos Carajás estão indo às ruas em protesto. Ruas fechadas, paus, pedras e o sentimento de abandono dão o tom da gestão de Josemira Gadelha, que está calada há quase quatro anos sobre temas sensíveis para a sociedade, como a falta de água.
Apesar do silêncio de Josemira, o clamor popular que surge do desespero começa a furar uma “Bolha das Maravilhas” criada em torno da gestora para a proteger politicamente. Se antes Josemira saía ilesa de crises, a falta de água arranha sua imagem de forma brutal.
Outro problema que é jogado pela gestão para debaixo do tapete é a energia capenga que chega às casas. Vez ou outra, a prefeita vai às redes falar de diálogos estabelecidos com a Equatorial Energia. Apesar disso, falta efetividade, resoluções claras e soluções pragmáticas para o que está acontecendo agora.
Enquanto isso, com problemas de água e energia, a população segue em protesto. O clamor é por água, energia, mas também por respostas – o silêncio de Josemira é a prova viva de que não há, nem haverá soluções.
Em respeito à legislação eleitoral e respeito à isonomia das eleições no Brasil, o Regional 360 deixa aberto espaço para manifestação dos envolvidos nesta matéria.
Mín. 24° Máx. 40°