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PSD na liderança, Tarcísio fortalecido e abstenção em alta: os destaques do 2º turno das eleições municipais.

Tanto Lula quanto Bolsonaro se mostraram pouco eficazes como padrinhos de candidatos. Das 9 capitais em que o PL disputava o 2º turno, ganhou só em duas. O PT levou só uma.

28/10/2024 às 10h45
Por: Redação Integrada Fonte: Regional 360 com G1 Pará
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Ao lado de Kassab, Nunes abraça Tarcísio após a vitória — Foto: Fábio Tito/g1
Ao lado de Kassab, Nunes abraça Tarcísio após a vitória — Foto: Fábio Tito/g1

O segundo turno das eleições municipais de 2024 deixou em evidência a potência de partidos de centro e centro-direita e revelou uma polarização mais enfraquecida, em que tanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto o ex-presidente Jair Bolsonaro se mostraram pouco eficazes como padrinhos de candidatos.

O PSD, presidido por Gilberto Kassab, é o partido que vai liderar a maior parte da população do país a partir de 2025. Entre as capitais, a legenda vai comandar Rio e Belo Horizonte. Em São Paulo, fez parte da coligação vitoriosa que reelegeu Ricardo Nunes, do MDB. O MDB, aliás, será o segundo partido com mais prefeituras no país e seguirá no poder na capital paulistana.

O PT disputava o segundo turno em quatro capitais e levou só em uma: Fortaleza. Em São Paulo, Porto Alegre e Cuiabá, sofreu duras derrotas;

O PL, de Bolsonaro, ganhou em apenas duas das 9 capitais para as quais concorria no segundo turno: Cuiabá e Aracaju. Ainda assim, está entre as legendas que mais conquistaram prefeituras nas principais cidades do país;

O PSD, fundado em 2011 por Gilberto Kassab, é o partido que vai comandar a maior parte da população do país a partir de 2025. Ele elegeu o maior número de prefeitos nas eleições de 2024, desbancando o MDB, que liderava o ranking havia pelo menos 20 anos.

Ao todo, o PSD venceu em 887 municípios pelo país, e o MDB, em 856. Em 2020, o PSD ficou em terceiro lugar no ranking de prefeitos eleitos, com 656. O segundo lugar era do PP, com 690 conquistas, e o MDB liderava, com 793 prefeitos eleitos.

Entre as capitais, o PSD vai comandar o Rio de Janeiro, com a reeleição do Eduardo Paes em 1º turno, e Belo Horizonte, com Fuad Noman. O candidato reverteu o resultado do 1º turno, quando ficou em segundo lugar, e foi reeleito neste domingo.

O partido também venceu em Curitiba, com Eduardo Pimentel; em Florianópolis, com Topázio; e em São Luís, com Eduardo Braide. Em São Paulo, o PSD é parte da coligação vitoriosa que reelegeu Ricardo Nunes.

PT volta a vencer em capital

Eleitores celebram vitória do petista Evandro Leitão — Foto: Thiago Gadelha/ Sistema Verdes Mares (SVM)

Com a eleição de Evandro Leitão em Fortaleza, o PT reverteu a tendência de queda que vinha desde 2008. Em 2020, o partido teve o seu pior resultado em capitais, quando nenhum prefeito foi eleito.

A vitória garantiu à esquerda o comando de duas capitais no Nordeste. As outras sete ficaram com a direita ou centro. Em todo o país, o PT ou aliados venceram em 6 das 11 capitais em que Lula teve mais votos que Bolsonaro em 2022.

JHC é reeleito prefeito de Maceió — Foto: Arquivo Pessoal

O PL elegeu prefeitos em quatro capitais, conquistando o melhor resultado desde o seu surgimento. Ele também ficou entre as legendas que mais conquistaram prefeituras nas principais cidades do país.

O partido de Jair Bolsonaro havia lançado candidatos próprios em 14 capitais. Dois foram eleitos já no 1º turno: JHC, que foi reeleito em Maceió, e Tião Bocalom, reeleito em Rio Branco.

Já nove candidatos foram para o segundo turno, e apenas dois venceram: Abílio Brunini, em Cuiabá, e Emília Corrêa, a primeira mulher eleita prefeita em Aracaju.

Abstenção em alta

A abstenção no segundo turno das eleições municipais de 2024 foi de 29,2%, maior que no primeiro, quando foi de 21,7%, de acordo com a ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE.

Porto Alegre foi a capital brasileira com o maior número de abstenções no segundo turno. A cidade registrou 34,83% de eleitores ausentes – 381.965 pessoas.

Em São Paulo, a abstenção deste ano foi a maior da história para a cidade em um segundo turno. Mais de 2,9 milhões de eleitores (31,54%) deixaram de votar.

O número de ausentes foi, inclusive, maior do que os votos recebidos por Boulos. Em cinco zonas eleitorais, as abstenções foram maiores do que os votos nos dois candidatos.

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