Os vereadores Ariosvaldo Nascimento e Ricardo Cunha, ambos do PL, não tem poupado criticas contra a forma das contratações empregada pelo Poder Legislativo de Xinguara. Os edis tem usado suas redes sociais e a própria tribuna da casa para denunciar e cobrar legalidade e seriedade dos contratos.

Ari e Ricardo são favoráveis que a casa contrate, mais são contra o modelo adotado pela presidência da casa. “Sou empresário e incentivo o emprego, incentivo melhores salários, mas sou contra a forma como as contratações estão sendo feitas aqui”, explica Ari.

Ano passado o governo federal deu 7% de reajuste, eu dei 11% aos meus funcionários, este ano estamos dando 12%. Agora emprego é pra quem trabalha não pra quem quer só assinar o ponto, prosseguiu.

A fala do vereador Ary preocupa uma vez que para o bom entendedor ele deixa claro que há entre os contratados quem esteja ganhando sem pisar os pés na Câmara Municipal. “Contratar pra vim aqui só pra assinar o ponto e voltar pra casa, estamos desmoralizando vocês que trabalham, a vocês contratados, aos concursados e a nós vereadores”, alertou.

Outro ponto questionado pelos edis de oposição tem sido o fato de que os demais [vereadores] têm direito a fazer indicações, menos Ari e Ricardo Cunha.  “Aqui tem vereador com cinco, seis e até sete indicações, e nós não temos direito”, questiona Ari.

Conforme os vereadores do PL, são exatamente 43 novos contratados pela Câmara de Xinguara fora os concursados que são em numero de 12 totalizando 55 servidores na casa.

Colegas dizem que Dito vem comandando a câmara como se fosse  sua  própria casa, sem da explicações ou prestar contas com os vereadores e a sociedade.

Já o vereador Ricardo Cunha diz que é cobrado constantemente pelas pessoas querendo saber se o processo é legal ou imoral. “Eles querem saber onde está esse tanto de assessoria na câmara que você não ver as pessoas trabalhando na forma como deveria estar”, disse ele.

LEGALIDADE

Os vereadores defendem seriedade na casa de leis. Se for para contratar assessores que seja feita de forma legal e correta, onde todos os edis sejam contemplados e não do jeito que está. Onde a maioria tem direito e os do PL não.

Outra preocupação é quanto a alimentação servida pela casa. “Isso aqui é uma casa de leis e não um abrigo para dar alimentação às pessoas. Como detalhe sou contra apenas a forma vergonhosa como está sendo feito esse procedimento aqui”, explicou Ricardo.