Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passaram a considerar a hipótese de levar à Corte Internacional de Direitos Humanos (CIDH) o caso de seu cliente. A estratégia é apelar ao organismo estrangeiro em resposta à conduta do Supremo Tribunal Federal (STF) do ex-presidente em resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os representantes de Bolsonaro alegam que o político é alvo de perseguição e, há quatro anos, vem tendo a sua vida revirada sem poder acessar as íntegras das supostas provas contra ele.
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Apesar de alegar a existência de várias ilegalidades nos processos contra Bolsonaro, a defesa do ex-presidente tem sido derrotada em todos os recursos apresentados como contestação segundo reportagem da revista Veja. Assim, os aliados estariam decididos a recorrer ao órgão internacional.
A instauração da ação penal deve abrir a fase da produção de provas e assim a defesa quer dar atenção especial às diferentes versões do tenente-coronel Mauro Cid durante seus depoimentos em acordo de delação premiada.
Os advogados querem comprovar que Bolsonaro não teve envolvimento com os protestos de 8 de janeiro de 2023. Outro questionamento é a respeito da combinação de dois crimes similares, sendo eles golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático, para aplicação de pena, bem como a falta de acesso à integralidade das provas.