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Justiça condena acusados de matar e decapitar artesão em Tucumã

O crime aconteceu em 25 de junho de 2023 e causou revolta na população local devido à extrema crueldade com que foi cometido.

Redação Integrada
Por: Redação Integrada Fonte: Regional 360 com
05/04/2025 às 08h22 Atualizada em 05/04/2025 às 08h41
Justiça condena acusados de matar e decapitar artesão em Tucumã
(Foto: Reprodução) – O crime aconteceu em 25 de junho de 2023 e causou revolta na população local devido à extrema crueldade com que foi cometido.

O julgamento de um dos crimes mais bárbaros já registrados em Tucumã, no sudeste do Pará, terminou nesta quinta-feira (3) com a condenação dos três envolvidos no assassinato de Laudivan Rodrigues Neves, de 47 anos, conhecido como Cowboy. O crime aconteceu em 25 de junho de 2023 e causou revolta na população local devido à extrema crueldade com que foi cometido.

Custódio Filho dos Santos Silva, o Pelé, foi condenado a 4 anos e 3 meses de reclusão pelos crimes de furto, vilipêndio e ocultação de cadáver. Já Dejean dos Santos Silva, conhecido como Zé Pequeno, recebeu pena de 16 anos por homicídio qualificado, praticado com emprego de crueldade e emboscada. Francivaldo Ferreira Carvalho, o Laranjinha, foi sentenciado a 19 anos e 3 meses pelos crimes de furto, homicídio qualificado, vilipêndio e ocultação de cadáver.

Embora condenado, Pelé poderá responder em liberdade, devendo cumprir medidas cautelares impostas pela Justiça.

Segundo as investigações, o crime foi motivado por uma desavença entre a vítima e Dejean dos Santos Silva, conforme este confessou na fase do inquérito policial. Na noite do crime, Cowboy voltava para casa de moto pela Vicinal Matadouro, quando foi emboscado e brutalmente assassinado. Após ser esfaqueado até a morte, ele teve a cabeça decepada. O corpo foi jogado em um poço, e a cabeça pendurada em um tronco de árvore.

O julgamento teve início na quarta-feira (2), mas foi interrompido a pedido da defesa dos réus, após o advogado alegar comportamento inadequado de um jurado, que estaria sorrindo e fazendo gestos impróprios. O juiz atendeu à solicitação e dissolveu o corpo de jurados, permitindo a formação de um novo grupo para dar continuidade ao julgamento.

Uma das pessoas que acompanhou o júri, e que pediu para não ter a identidade revelada por medo de represálias, afirmou que a condenação foi justa: “Eles tiveram o castigo merecido, pela maldade que cometeram contra um homem trabalhador.”

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