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Ossos e cabelos são achados em fezes de onça que matou caseiro; polícia pede DNA

Segundo a Polícia Civil, o animal não será reintroduzida à natureza

Redação Integrada
Por: Redação Integrada Fonte: Regional 360 com portal MaisGoiás
08/05/2025 às 09h02 Atualizada em 08/05/2025 às 10h00
Ossos e cabelos são achados em fezes de onça que matou caseiro; polícia pede DNA
Animal está com alto grau de desidratação e rins e fígado comprometidos. • Saul Schramm

Fragmentos de ossos e fios de cabelo foram encontrados nas fezes da onça que matou o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, em um pesqueiro na cidade de Aquidauana, no Pantanal sul-mato-grossense. O ataque aconteceu no dia 21 de abril. O material recolhido nas fezes foi encaminhado para análise pericial, que será realizada pela Polícia Científica de Mato Grosso do Sul. A investigação quer confirmar se os fragmentos encontrados têm origem humana.

De acordo com o delegado Luis Fernando Domingos Mesquita, responsável pelo caso, a onça-pintada defecou durante o transporte ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), em Campo Grande (MS), onde permanece sob cuidados.

A onça-pintada apresentava sinais de desnutrição, desidratação e problemas hepáticos, renais e gastrointestinais. Segundo a Polícia Civil, ela não será reintroduzida à natureza.

Jorege Ávalo, de 60 anos, foi devorado pelo felino

Moradores relataram que o ataque foi repentino. Um deles, que encontrou o corpo, contou que havia vestígios do animal e marcas de sangue espalhadas pelo local. No início das investigações, a única pista do paradeiro de Jorge era uma mancha de sangue. Depois, partes do corpo dele foram localizadas e encaminhadas para exames necroscópicos e de DNA, que confirmaram a identidade.

Uma das linhas de investigação apura se o comportamento da onça foi alterado por alimentação irregular fornecida por moradores com a intenção de caçá-la. Isso pode ter feito com que o animal perdesse o medo de humanos, resultando no ataque fatal.

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul segue aguardando os exames de DNA e o laudo pericial do local do ataque para esclarecer completamente as circunstâncias da morte.

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