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China bane influenciadores por “ostentação excessiva”

Sites ligados ao governo disseram que estilo de vida “pode ser má influência sobre adolescentes”

Redação Integrada
Por: Redação Integrada Fonte: Regional 360 com Exame
13/06/2025 às 08h35 Atualizada em 13/06/2025 às 08h56
China bane influenciadores por “ostentação excessiva”
O presidente da China, Xi Jinping. (Noel Celis/AFP)

Um influenciador apelidado de "Kim Kardashian da China", em razão de suas roupas extravagantes e demonstrações de riqueza, foi banido das redes sociais do país junto de dezenas de outras pessoas que se gabavam de esbanjar produtos de luxo. As informações são do Financial Times.

O abrupto sumiço online nesta semana de Wang Hongquanxing, que já se gabou de nunca ter saído de casa com joias e roupas no valor de menos de R$ 10 milhões (US$ 1,4 milhão), faz parte da mais recente campanha do governo para manter seu domínio sobre a cultura de mídia social da China.

Wang e os outros influenciadores, conhecidos por seus vídeos curtos, foram banidos por várias plataformas de mídia social chinesas, incluindo Weibo, Douyin e Xiaohongshu depois que o órgão regulador da internet anunciou uma campanha contra a "criação de personas ostensivas". As páginas de perfil de Wang, cujo nome verdadeiro é Wang Hongquan, foram declaradas inacessíveis devido à "violação das regras de autodisciplina". 

Hongquanxing (foto) acumulava mais de 4,4 milhões de seguidores - Wang Hongquanxing/Douyin

economia da China cresceu a uma taxa anual de cerca de 5% no primeiro trimestre, mas analistas dizem que outros indicadores mostram que as condições reais são mais difíceis do que os números sugerem, tornando as autoridades ainda mais sensíveis a quaisquer fontes de possível descontentamento. Essa campanha "educadora" contra influenciadores ricos começou em abril, quando a Administração do Ciberespaço da China, o órgão de vigilância da internet, anunciou que iria coibir comportamentos como "mostrar deliberadamente um estilo de vida luxuoso construído sobre a riqueza". 

As plataformas de internet responderam na semana passada prometendo reprimir a "extravagância e o desperdício" e a "ostentação e materialismo". Os sites ainda disseram que "uma vez que o materialismo começa a se espalhar, ele pode ter uma má influência sobre os adolescentes...Portanto, essa tendência de luxo na internet precisa ser interrompida", informou o veículo estatal Beijing News.

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